Aprender a ouvir, a falar e a calar, se for necessário, surge como um exercício particularmente difícil no mundo dos “sound bites”, em que se julga dono da razão quem gritar mais alto. Sem esse exercício, contudo, será sempre impossível ver para além da espuma dos dias… (www.agencia.ecclesia.pt - editorial de 22 de Junho - Octávio Carmo)
E gostei de ler e este cérebro não parou... gostei de reflectir no silêncio que nem sempre gosto de sentir ou do barulho que tantas vezes me faz confusão... Diria alguem: "nem tanto ao mar nem tanto à terra..." E é verdade... O equilíbrio torna-se fugaz num mundo em que não mandamos, a não ser nos nossos pensamentos... (e nem sempre!)
E porque é em véspera de São João que escrevo sobre o barulho do silêncio não podia deixar de atirar que a noite será de folia no norte do país. Enchem-se as ruas, martelam-se as cabeças, a música recheia os ouvidos e abanam os esqueletos... Há folia, barulho e no fim, muito silêncio ensurdecedor...
Tenho muitas recordações de noites como esta em que o barulho e ritmo de outros tempos dão agora lugar ao silêncio! Porque mesmo em silêncio, hoje toda eu sou barulho! :)
.jpg)
2 comentários:
Quando este tema vem à baila, lembro-me sempre da importância do ouvir e do calar... Fico mesmo a pensar que se temos duas orelhas, e só uma boca, é porque o silêncio deveria ser uma constante fundamental no nosso dia-a-dia.
Beijinho *
La ringrazio per Blog intiresny
Enviar um comentário