28.1.11

Simples...


"Mais do que saber que são amados, os jovens precisam de se sentirem amados..."

26.1.11

Terras Lusas...

Portugal em filme... um filme de Portugal... apenas um apontamento: porque é que Aveiro não aparece, nem mesmo num milésimo de segundo? :)

17.1.11

Bugas?

Afinal elas estão a morrer... Aveiro e os aveirenses não merecem!

Bugas cheias de ferrugem esperam melhores dias
MoveAveiro admite desinvestimento na bicicleta gratuita da cidade




A maior parte das duas centenas de Bugas (Bicicletas de Utilização Gratuita de Aveiro) encontram-se em mau estado de utilização, consequência do pouco investimento que tem sido feito num dos melhores cartazes de promoção da cidade.
Os sinais de ferrugem são visíveis na maior parte das duas centenas de Bugas, que a empresa municipal de mobilidade (MoveAveiro) disponibiliza a quem quer dar uma volta gratuita de bicicleta pela cidade de Aveiro.



Quase a completarem 11 anos de existência, as Bugas - que foram pioneiras no país como serviço de bicicleta de utilização gratuita - têm sofrido nos últimos oito anos um forte desinvestimento, a que não são alheias as dificuldades financeiras não só da Câmara de Aveiro como também da MoveAveiro. Os sinais de ferrugem nas bicicletas são apenas o mais visível do desinvestimento que tem sido feito nas Bugas.
Jesus Zing

12.1.11

Afinal tanta proximidade... ?

É em dias como este que Lisboa me faz lembrar uma pequena cidade...



No comboio os olhares trocam-se no pedido de empréstimo de um jornal. No metro eis que surgem as vozes a falar de alguém mutuamente conhecido, falando da vida profissional, dos maridos que já teve ou até das viagens que faz... o nome: Vitória. E assim fico a saber (quase) a vida toda desta tal senhora que já me soava a "conhecida".

E na paragem do autocarro um encontro inesperado. Senhora, 81 anos, pele branca e sorriso afável. Mete conversa e queixa-se de uma queda em casa, tem uma mão inchada. O flagelo de muitos idosos que não têm com quem falar nesta cidade, dita grande. Curiosidade desta conversa de 4 min: esta senhora trabalhou como guarda prisional cerca de 30 anos... incrível as histórias que fico a saber...

Uma entrevista que leio no destak e fala de qualidade no fim de vida... Mas, e qualidade durante a vida?

Manhã mais que preenchida com um taxista mais que gago, armado em simpático e que não sabia "trabalhar" com o GPS.
Uma conversa a seguir, passagem pelo largo do Rato, Assembleia da República... espaços emblemáticos desta cidade que vou descobrindo...

E, outro táxi... afinal este "chauffer" de praça é muito mais do que isso... canta o fado... (ou pensa mesmo que sabe cantar...)

Só por esta manhã quase me imaginei num daqueles filmes sobre o quotidiano de uma qualquer pequena cidade... Achei, no mínimo, curioso... serviu para este post e dar mais cor ao 12º dia deste novo ano :)

7.1.11

Nestes dias...

São Gonçalinho torna-se o rei pelas ruas de Aveiro... quem ainda não ouviu falar na festa das cavacas?

6.1.11

Será que a tradição ainda é o que era?

Hoje é dia de Reis... e na tradição portuguesa é dia de se comer uma romã, pedindo aos reis saúde, dinheiro, paz e amor. Sabiam?

A romã, Punica granatum , é fruta exótica e milenar.
A romã é uma fruta de cor vermelho escuro, com flores de uma tonalidade intensa, cujas sementes abundantes são o símbolo da fertilidade
A romã tem antioxidantes ainda mais poderosos do que o tomate e o vinho tinto para a prevenção de doenças cardíacas.

Dinheiro, prosperidade, fartura, estas são algumas das dádivas atribuídas às pequenas sementes da saborosa romã.


A romã é “recheada” de ricas propriedades medicinais. Até bem pouco tempo, estas propriedades importantes, só eram conhecidas por interessados em mitologia ou medicina chinesa antiga.
Segundo registros do antigo herbário chinês, o suco de romã aumenta a longevidade.

(http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/roma/roma-2.php)

5.1.11

Para meditar durante o dia

Um comentário ao evangelho de hoje... «Ele veio até eles caminhando sobre o mar»

Guia, terna Luz, no meio destas trevas,
guia-me mais longe.
A noite é sombria, e eu estou longe da minha casa,
guia-me mais longe.
Guarda os meus passos: que me importa ver
o horizonte distante? Um único passo me basta.

Nem sempre Te pedi como hoje
para seres assim Tu o meu Guia.
Gostava então de escolher e conhecer o meu caminho;
doravante sê o meu Guia.
Eu amava o brilho do dia; apesar dos meus medos
o orgulho dominava a minha vida: esquece todo esse passado.


Muitas vezes, estou certo, o Teu poder me abençoou,
apenas para ser meu Guia
por entre pântanos e marés, e rochas e torrentes,
enquanto dura a noite.
E com a manhã sorrir-me-ão aqueles rostos
que sempre amei e que um dia perdi.

John Henry Newman

3.1.11

Começar de novo...


Como o Dom de Deus espanta e surpreende, a cada momento. Como há sempre uma infinidade de sítios secretos, de lugares a descobrir. Dia após dia. E como o reconhecer e o renovar deste Mistério aquece o coração.Uma sucessão de páginas que conhecemos de cor, um olhar preso às imagens que a rotina impõe. A capacidade de se deixar maravilhar? Entorpecida, letárgica, arrumada.Um Mistério que se renova, todos os anos. A maravilha insondável do sim, da Entrega - segura, incondicional. A Espera – paciente, dedicada, sem limite. O Nascimento.
A Sagrada Família. O Baptismo.
E todo um ciclo que segue, ano após ano. Perante as Maravilhas, quantas vezes nos deixamos acomodar pelo facto de já conhecermos cada bocadinho da história, por já sabermos o final?Quantas vezes encaramos o sim de Maria como apenas mais uma parte da história? E como nos perdemos por entre as semanas de Espera, limitados pelo pulsar da contagem decrescente, e só a isso dando valor?

Quantas vezes olhamos para o Presépio com a curiosidade de criança, e nos maravilhamos com a simplicidade, com a transparência, com a absoluta serenidade do quadro?E quantas vezes deixamos que mais um ano comece, embalados por resoluções confusas, tomadas apenas para aplacar a sensação desconfortável de que é preciso melhorar? E durante quantos dias somos capazes de manter essas resoluções?

Um apelo a abrir os olhos, sobretudo os do coração, e assim viver este ano que começa.Um apelo a abrir as páginas sagradas, já tão familiares, e recomeçar. Deixar-se envolver, surpreender – com a avidez e curiosidade com que as crianças ouvem as histórias. Como se fosse a primeira vez.E descobrir como a novidade nunca se esgota realmente. Descobrir como a mensagem se renova. E sentir tudo de novo, de forma especial e irrepetível.


Ana Rita Neves Lima